INÍCIO E APRENDIZADO DE PAULO
Na coluna anterior foram escritas sobre a formação de Saulo
de Tarso, as perseguições que ele ajudava contra os primeiros cristãos e a sua
conversão. Agora trago a vocês uma nova etapa na vida, do agora chamado Paulo de
Tarso.
Podemos perceber através do início da caminhada de Paulo com
Cristo como é muito complicado às pessoas acreditarem que somos realmente convertidos.
Tanto cristãos quanto judeus desconfiavam de Paulo. Os judeus olhavam para
Paulo como um traidor e os cristãos desconfiavam de sua conversão. Neste
período, com certeza Paulo só pode buscar refúgio nos braços daquele que ele
perseguia. Jesus mostrou a Paulo como estava cego e como ele poderia pedir
ajuda ao Espírito Santo. Satanás tenta nos humilhar diante dos outros enquanto
nós estamos novos na fé e ainda compreendemos muito pouco da palavra. Mas Paulo sabia onde
ele poderia buscar sabedoria. Por isso se retirou durante um tempo para estudar
a palavra e orar, assim se fortalecendo .
Paulo começou, na sinagoga de Damasco, a dar testemunho de
sua fé recém-encontrada. O tema de sua mensagem concernente a Jesus era: “Este
é o Filho de Deus” (At 9:20). Mas Paulo tinha de aprender amargas lições antes
que pudesse apresentar-se como líder cristão confiável e eficiente. Descobriu
que as pessoas não se esquecem com facilidade; os erros do homem podem
persegui-lo por um longo tempo, mesmo depois que ele os tenha abandonado.
Muitos dos discípulos suspeitavam de Paulo, e seus ex-companheiros de
perseguições o odiavam. Ele pregou por breve tempo em Damasco, foi-se para a
Arábia e depois voltou para Damasco.
A segunda tentativa de Paulo de pregar em Damasco igualmente
não teve bom resultado. Um ano ou dois haviam decorrido desde a sua conversão,
mas os judeus se lembravam de como ele havia desertado de sua primeira missão
em Damasco. O ódio contra ele inflamou-se de novo e “deliberaram entre si
tirar-lhe a vida” (At 9:23). A dramática história da fuga de Paulo por sobre a
muralha, num cesto, tem prendido a imaginação de muitos.
Os dias de preparação de Paulo não estavam terminados. O
relato que ele faz aos gálatas continua, dizendo: “Decorridos três anos, então
subi a Jerusalém. . .“ (Gl 1:18). Ali ele encontrou a mesma hostil recepção que
teve em Damasco. Uma vez mais foi obrigado a fugir.
Paulo desapareceu por alguns anos. Esses anos que ele passou
escondido deram-lhe convicções amadurecidas e estatura espiritual de que ele
necessitaria em seu ministério.
Em Antioquia, os gentios estavam sendo convertidos a Cristo.
A Igreja em Jerusalém teve de decidir como cuidar desses novos crentes. Foi
então que Barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu a Tarso à sua procura (At
11:25). Barnabé já tinha sido instrumento na apresentação de Paulo em
Jerusalém, num esforço por afastar suspeita contra ele.
A esses dois homens foi confiada a tarefa de levar socorro à
Judéia onde os seguidores de Jesus estavam passando fome. Quando Barnabé e
Paulo voltaram a Antioquia, missão cumprida, trouxeram consigo o jovem João,
apelidado Marcos, sobrinho de Barnabé (At 12:25).
Através das perseguições no início Paulo se fortaleceu a
ponto de ter uma fé e dedicação a obra do Senhor que poucos tiveram. Essa
determinação nós veremos em outra ocasião quando formos falar sobre as viagens
missionárias e fundação de novas igrejas no mundo antigo.
A PAZ DO SENHOR!!
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