terça-feira, 24 de janeiro de 2012

HISTÓRIA - MINISTÉRIO DO APÓSTOLO PAULO


INÍCIO E APRENDIZADO DE PAULO



Na coluna anterior foram escritas sobre a formação de Saulo de Tarso, as perseguições que ele ajudava contra os primeiros cristãos e a sua conversão. Agora trago a vocês uma nova etapa na vida, do agora chamado Paulo de Tarso.

Podemos perceber através do início da caminhada de Paulo com Cristo como é muito complicado às pessoas acreditarem que somos realmente convertidos. Tanto cristãos quanto judeus desconfiavam de Paulo. Os judeus olhavam para Paulo como um traidor e os cristãos desconfiavam de sua conversão. Neste período, com certeza Paulo só pode buscar refúgio nos braços daquele que ele perseguia. Jesus mostrou a Paulo como estava cego e como ele poderia pedir ajuda ao Espírito Santo. Satanás tenta nos humilhar diante dos outros enquanto nós estamos novos na fé e ainda compreendemos muito pouco da palavra. Mas Paulo sabia onde ele poderia buscar sabedoria. Por isso se retirou durante um tempo para estudar a palavra e orar, assim se fortalecendo .

Paulo começou, na sinagoga de Damasco, a dar testemunho de sua fé recém-encontrada. O tema de sua mensagem concernente a Jesus era: “Este é o Filho de Deus” (At 9:20). Mas Paulo tinha de aprender amargas lições antes que pudesse apresentar-se como líder cristão confiável e eficiente. Descobriu que as pessoas não se esquecem com facilidade; os erros do homem podem persegui-lo por um longo tempo, mesmo depois que ele os tenha abandonado. Muitos dos discípulos suspeitavam de Paulo, e seus ex-companheiros de perseguições o odiavam. Ele pregou por breve tempo em Damasco, foi-se para a Arábia e depois voltou para Damasco.

A segunda tentativa de Paulo de pregar em Damasco igualmente não teve bom resultado. Um ano ou dois haviam decorrido desde a sua conversão, mas os judeus se lembravam de como ele havia desertado de sua primeira missão em Damasco. O ódio contra ele inflamou-se de novo e “deliberaram entre si tirar-lhe a vida” (At 9:23). A dramática história da fuga de Paulo por sobre a muralha, num cesto, tem prendido a imaginação de muitos.

Os dias de preparação de Paulo não estavam terminados. O relato que ele faz aos gálatas continua, dizendo: “Decorridos três anos, então subi a Jerusalém. . .“ (Gl 1:18). Ali ele encontrou a mesma hostil recepção que teve em Damasco. Uma vez mais foi obrigado a fugir.

Paulo desapareceu por alguns anos. Esses anos que ele passou escondido deram-lhe convicções amadurecidas e estatura espiritual de que ele necessitaria em seu ministério.

Em Antioquia, os gentios estavam sendo convertidos a Cristo. A Igreja em Jerusalém teve de decidir como cuidar desses novos crentes. Foi então que Barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu a Tarso à sua procura (At 11:25). Barnabé já tinha sido instrumento na apresentação de Paulo em Jerusalém, num esforço por afastar suspeita contra ele.

A esses dois homens foi confiada a tarefa de levar socorro à Judéia onde os seguidores de Jesus estavam passando fome. Quando Barnabé e Paulo voltaram a Antioquia, missão cumprida, trouxeram consigo o jovem João, apelidado Marcos, sobrinho de Barnabé (At 12:25).

Através das perseguições no início Paulo se fortaleceu a ponto de ter uma fé e dedicação a obra do Senhor que poucos tiveram. Essa determinação nós veremos em outra ocasião quando formos falar sobre as viagens missionárias e fundação de novas igrejas no mundo antigo.

A PAZ DO SENHOR!!

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