Hoje estou com 27 anos,
e tenho um linda família, eu minha esposa Nathalie e meu filho Davi de 4
anos.
Mas nem sempre foi assim,
aos meus 16 anos perdi minha mãe, mulher corajosa, forte e batalhadora,
até agora não conheci ninguém assim, principal base de referência na minha
vida, aos 19 anos veio comigo nos braços
quando eu ainda tinha 4 meses de nascido. Viajou do Maranhão para o Rio de
Janeiro para morar de favor na casa da minha Tia, sua irmã, isso após ter sido
renegada por meu Pai. Ela mesma quando
nova já tinha sido adotada pela tia dela, pois sua família não tinha condições
de cria-la. Essa família que atualmente é a minha herança familiar, pessoas que
considero e amo.
Aos meus 17 anos de idade fui ao maranhão conhecer um pouco da minha
história, mas infelizmente quando voltei para o Rio minha mãe que já estava doente,piorou
e faleceu.
Mesmo tendo pessoas que me amavam ao meu lado me deixei seguir
por caminhos ruins, com a desculpa da perda, não tive forças para me reerguer e
me viciei muito facilmente em cocaína, maconha, cigarro, álcool e as vezes até
o crack. Foram quase 6 anos de vício.
Nesse período estive em vários lugares, conheci muitas
pessoas, no entanto, conheci uma em especial, minha esposa. Acredito que esse
foi o início da minha aproximação com Deus.
Mesmo nós dois ainda muito perdidos, eu pelo menos não estava mais
sozinho e sozinho eu nunca ia sair dessa, aliás, ninguém sai de uma situação
sem ajuda. Ela me deu um filhão, Davi, 4 anos hoje, meu maior presente, uma das
minhas maiores motivações para seguir em frente. Ser um Pai que nunca tive,
construir uma família completa.
Essa mesma família que eu gostaria de edificar, ao nascer
Davi, eu ainda era um viciado, era preciso algo ainda mais forte e poderoso,
algo que venceria até mesmo a minha fraqueza humana, que faria eu vencer a
maior barreira da minha vida “a Droga”.
Após o falecimento da minha mãe, comecei me viciar, e aos
poucos fui me afundado cada vez mais, e alguns anos foram passando
Ao lado da minha casa nesse mesmo quintal, havia uma tia e
um primo evangélicos.
Certo dia, uma quarta-feira, o meu primo Mauricio me convidou
para uma célula, foi uma dia muito esquisito, quando eu entrei tive a impressão
que todos estavam me olhando e me julgando e nem tinha tantas pessoas assim,
tudo fruto da minha imaginação que precisava ser curado.
Este primo que me
convidou, antes de entrar na igreja, cheirava , fumava, batia na mulher, tinha
uma vida completamente errada após entrar na igreja tinha parado de fazer tudo
aquilo, porque ela diria algo tão rigoroso neste sentido. Ele me fez o maior
convite que já recebi em toda minha vida! Então ele disse, “ e aí varão vamos na igreja domingo”, eu
ainda tímido disse “ sim”.
Foi a maior experiência da minha vida, lembro que quando
entrei vi tudo aquilo claro, no sentido espiritual lógico, as pessoas me
abraçavam, me cumprimentavam, me davam palavras de incentivos sem nem mesmo
nunca terem me visto.
O louvor começou, e não teve jeito, as lágrimas desceram. Eu
que achava que homem não chorava, já não consegui me conter, meu primo e sua
esposa olhavam para mim e riam porque eles entendiam o que estava acontecendo.
O Apostolo de púlpito fez naquela noite um convite muito
importante, perguntou se aqueles que estavam ali gostariam de ser “SOLDADOS DE
CRISTO NA TERRA”, pediu que todos tirassem seus sapatos e fossem descalços que
ele ungiria os pés de todos os soldados naquela noite, eu tirei o tênis e fui
ao seu encontro e até hoje calço as sandálias do evangelho para honra e glória
do Senhor Jesus Cristo.
Hoje eu e minha casa servimos ao Senhor!
a paz
Daniel Sales
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